O lançamento acontece no dia 7 de janeiro, às 19h, no Cineteatro São Luiz. Acesso gratuito.
A trajetória da Universidade Federal do Ceará (UFC), instituição que marcou o desenvolvimento educacional, político e econômico do Estado, chega às telas no dia 7 de janeiro, às 19h, no Cineteatro São Luiz, em Fortaleza. Com acesso gratuito, o longa-metragem 70 anos da Universidade Federal do Ceará reúne memórias, documentos e depoimentos de mais de 40 personagens que acompanharam de perto a história da UFC.
A produção, idealizada pelo reitor Custódio Almeida e pelo cineasta Wolney Oliveira, integra as celebrações pelas sete décadas da UFC, completadas em 2024. Reconhecida como uma das melhores instituições de ensino superior do País, a universidade é destacada no documentário como peça central nas transformações sociais do Ceará.
Entre os depoimentos exibidos no filme, estão afirmações que sintetizam o impacto institucional: “Uma espécie de célula-mãe de todo conhecimento gerado no estado”, diz o jornalista e professor Ronaldo Salgado; “Se não existisse a UFC, o Ceará estaria atrasado 70 anos”, afirma o engenheiro e professor César Aziz Ary.
Resgate histórico e contribuição da UFC para a formação do Ceará moderno
Dirigido por Joe Pimentel e Wolney Oliveira, o documentário revisita desde a criação da primeira universidade do Estado, conduzida pelo jurista Martins Filho, até episódios marcantes como o período da ditadura militar, passeatas estudantis dos anos 1970 e 1980, a interiorização e a expansão das atividades acadêmicas, além de homenagens e eventos que marcaram gerações.
O jornalista e escritor Lira Neto, autor da biografia oficial lançada este ano sobre a instituição, destaca que, à época da fundação, ainda não existia a compreensão de universidade como motor de desenvolvimento local. Já a jornalista Adísia Sá, também entrevistada, reforça a centralidade de Martins Filho para a educação cearense: “Ninguém pode falar no Ceará, na Educação, na Universidade, no saber cearense, sem falar em Martins”.
A presença da UFC em múltiplas áreas do conhecimento é reforçada ainda por nomes como o sociólogo Eduardo Diatahy, os arquitetos Neudson Braga e Romeu Duarte, o sociólogo André Haguette e o presidente da Enel, José Nunes, ex-aluno da instituição. O filme também dedica parte de sua narrativa ao fortalecimento da dimensão cultural dentro da universidade. “Cultura é um atravessamento”, afirma o reitor Custódio Almeida, ao comentar a consolidação da Pró-Reitoria de Cultura da UFC como área estratégica.
O longa é apresentado pelo Ministério da Cultura e pela Lei Rouanet, com patrocínio de SP Combustíveis e Cagece. Conta ainda com apoio cultural de Enel e Cegás, além do apoio institucional do Governo do Ceará, por meio da Secretaria da Cultura (Secult) e Secretaria das Cidades. A realização é da Associação Cultural Cine Ceará, UFC, Lei Rouanet, Ministério da Cultura e Governo Federal.
