Crédito: Marina Cavalcante
Terminais de ônibus, praças, calçadão da orla e mercados públicos de Fortaleza vão ser tomados pela música durante todo o dia 28 de abril. A partir das 7h da manhã, quem estiver indo ao trabalho, à feira ou à escola poderá se deparar com um coral, um quarteto de cordas ou mesmo uma orquestra, transformando o ambiente sonoro da cidade e surpreendendo a população com recitais de música erudita e instrumental.
Esta é uma parte da programação do Festival Acordes do Amanhã, que acontece de 27 a 30 de abril em nove cidades brasileiras, das quais, cinco no Ceará, duas em Goiás, uma em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul. Toda a programação é gratuita.
Em sua primeira edição, o Festival visa apresentar a música como instrumento potencial para transitar e transformar diferentes esferas sociais, ocupando e recriando lugares de uma cidade possível, caminhando para a descentralização do acesso à cultura. Em cena, os mais diversos grupos profissionais, de carreira consolidada na cena da música erudita e instrumental, como o Coral do IFCE e o Quinteto de Metais da Universidade Federal da Bahia.
Também participam jovens estudantes de música de 18 instituições do país integrantes da Plataforma Sinfonia do Amanhã, tendo na arte uma ferramenta de transformação social, dando visibilidade aos trabalhos por elas desenvolvidos. No total, são mais de 1.000 artistas envolvidos em 130 apresentações musicais, das quais, 94 em Fortaleza.
Onde acontece – No Ceará o Festival acontece em São Gonçalo do Amarante, no dia 27, onde é recebido pela Orquestra Municipal de São Gonçalo, no dia 28 em Fortaleza, em 25 espaços da cidade, dia 28 também em Orós, tendo como anfitriã a Fundação Raimundo Fagner (às 17h no Dançódromo), no dia 29 em Aquiraz, recebido pela Tapera das Artes, no dia 30 em Guaramiranga, acolhido pela Escola de Música da Serra.
Quem faz o acordes do amanhã – Apresentado pela Enel e o Governo do Estado do Ceará, através da Secretaria da Cultura, o Festival Acordes do Amanhã é uma realização da Quitanda das Artes, do Instituto Raimundo Vieira Cunha (IRVC) e do Instituto BR Arte, com produção executiva da Cinco Elementos Produções e consultoria executiva da Marco Zero Produções.