Com o espetáculo “Fúria”, novo trabalho da carioca Lia Rodrigues Companhia de Danças, a Bienal Internacional de Dança do Ceará abre, no dia 16 de outubro, a 12ª edição, que acontecerá em Fortaleza até o dia 27 deste mês e em Trairi (18 e 19/10), Quixadá (24 e 25/10), Pacatuba (25/10), Itapipoca (25 e 26/10) e Paracuru (25 e 26/10). Na festa de abertura da Bienal, no Órbita Bar, a atração é a paulista Mc Tha, que une funk e umbanda, pista e fé, e em seu primeiro álbum “Rito de passá” vem lotando casas de show no Brasil.
LIA RODRIGUES CIA DE DANÇAS
“Fúria”estreou em 2018 na França, país das instituições que financiam a Lia Rodrigues Companhia de Danças, como a fundação d’Entreprise Hermès e os teatros Chaillot — Théâtre National de La Danse e Centquatre Paris. O espetáculo é uma criação de Lia Rodrigues, com a assistência de Amália Lima, dançado e criado em estreita colaboração com Leonardo Nunes, Felipe Vian, Clara Cavalcante, Carolina Repetto, Valentina Fittipaldi, Andrey Silva, Karoll Silva, Larissa Lima, Ricardo Xavier. Silvia Soter assina a Dramaturgia do espetáculo.
Sobre “Fúria”, a companhia coloca as questões: Como espiar o tempo em um mundo dominado por uma infinidade de imagens contrastantes – medonhas e belas, sombrias e luminosas – atravessadas por uma infinidade de perguntas não respondidas e perpassadas por contradições e paradoxos? Como espiar o tempo em um mundo de fúria? Como dar visibilidade e voz ao que está invisível e silenciado?
Fundada em 1990, no Rio de Janeiro, Lia Rodrigues Companhia de Danças já se apresentou em todas as regiões do Brasil e em mais de 20 países, entre os quais, Alemanha, Áustria, Canadá, Estados Unidos, França, Hungria, Israel, Itália, Reino Unido e Romênia. Ao longo de quase três décadas, a companhia busca estimular a reflexão, proporcionar espaços de debate, sensibilizar outros indivíduos para as questões da arte contemporânea, gerar encontros intelectuais e afetivos, além de apoiar e investir na formação e informação de novas gerações de artistas e plateias.
Há 15 anos a companhia é sediada no Complexo da Maré, um dos maiores conjuntos de favelas do Rio de Janeiro. Através da parceria com a ONG Redes de Desenvolvimento da Maré, criada em 2007 por moradores e ex-moradores do local, nasceram a Escola Livre de Dança da Maré e o Centro de Artes da Maré, onde a companhia desenvolve suas atividades artísticas e pedagógicas.
MC THA NA FESTA DE ABERTURA DA BIENAL
Com músicas do seu primeiro álbum “Rito de Passá”, a cantora paulista Mc Tha é atração na festa de abertura da XII Bienal Internacional de Dança do Ceará, dia 16 de outubro, a partir das 22 horas, no Órbita Bar. Também se apresenta na festa o Coletivo Mamadeiras, do Ceará, que tem se destacado por movimentar a cena musical de Fortaleza com suas discotecagens focadas nas brasilidades e no pop.
Lançado este ano, o álbum “Rito de Passá”, trabalho de estreia da cantora, mistura as relações de Mc Tha com o Nordeste, com a solidão em São Paulo e suas raízes espirituais. Na gravação contou com participações especiais de cantores já conhecidos do grande público, como Jaloo e Felipe Cordeiro.
A 12ª EDIÇÃO DA BIENAL DE DANÇA
Em 2019, a Bienal Internacional de Dança do Ceará celebra 22 anos de existência. Considerada um dos mais importantes eventos de dança da América do Sul, chega à sua 12ª edição, celebrando as múltiplas formas de se fazer dança na atualidade. Na programação, espetáculos em teatros e espaços alternativos, além de shows, performances e festas em suas concorridas Fringes.
Do Brasil, participam mais de 25 espetáculos e artistas do Ceará e 11 de mais seis estados. A Bienal recebe ainda sete atrações internacionais de cinco países. Além do Theatro José de Alencar e Órbita Bar, a Bienal de Dança terá programação em espaços diversos do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, Porto Dragão, Cena 15, Cineteatro São Luiz, Vila das Artes, Galpão da Vila, Centro Cultural Bom Jardim, Cuca Mondubim e Poço da Draga.
A XII Bienal Internacional de Dança do Ceará é uma realização da Secretaria Especial da Cultura do Ministério da Cidadania – Governo Federal, da Indústria da Dança e da Proarte, com apoio institucional do Governo do Estado do Ceará, via Secretaria da Cultura (Lei Estadual Nº 13.811 – Mecenato Estadual). Apoio: Instituto Iracema. Agradecimentos: Enel.
FICHA TÉCNICA de Fúria
Criação: Lia Rodrigues. Assistente de criação: Amália Lima. Dançado e criado em estreita colaboração com Leonardo Nunes, Felipe Vian, Clara Cavalcante, Carolina Repetto, Valentina Fittipaldi, Andrey Silva, Karoll Silva, Larissa Lima, Ricardo Xavier. Dramaturgia: Silvia Soter. Colaboração artística e imagens: Sammi Landweer. Criação de Luz: Nicolas Boudier. Produção e difusão internacional: Thérèse Barbanel/Colette de Turville. Secretária: Glória Laureano. Professoras Amália Lima, Sylvia Barreto. Produção Brasil: Corpo Rastreado, Gabi Gonçalves. Coprodução: Chaillot – Théâtre national de la Danse, CENTQUATRE-Paris, Fondation d’entreprise Hermès dans le cadre de son programme New Settings, Festival d’Automne de Paris, MA scène- nationale, Pays de Montbéliard, Les Hivernales – CDNC (França); Künstlerhaus Mousonturm Frankfurt am Main, Festival Frankfurter Position 2019 –BHF-Bank-Stiftung, Theater Freiburg, Muffatwerk/Munique (Alemanha); Kunstenfestivaldesarts, Bruxelas (Bélgica); Teatro Municipal do Porto, Festival DDD – dias de dança (Portugal). Realização: Lia Rodrigues Companhia de Danças. Apoio: Redes da Maré e do Centro de Artes da Maré. Agradecimentos: Zeca Assumpção, Inês Assumpção, Alexandre Seabra, Mendel Landweer, Jacques Segueilla , equipe do Centro de Artes da Maré e da Redes da Maré. Lia Rodrigues é artista associada ao Chaillot-Théâtre national de la Danse e ao CENTQUATRE, França.