Cada vez mais as mulheres têm se tornado chefes de família, tendo que cumprir jornada dupla de trabalho, uma vez que além de ter que trabalhar fora de casa, se desdobram para dar conta dos afazeres domésticos e cuidar dos filhos. Apesar dessas tarefas, ainda assim, elas foram maioria no número de contratações formais em outubro no Ceará.
Das 3.187 vagas de trabalho criadas em outubro no estado, 2.347, ou seja, 73,6% delas, foram ocupadas por mulheres. Os homens ficaram com 840 postos ocupados no mesmo período. A maior parte dos empregos formais foi gerada no interior e em municípios próximos a Fortaleza. A capital cearense ficou com 6,4% do saldo de vínculos formais. Sobral (1.035), Itaitinga (403), Itapajé (253) e Aquiraz (210) aparecem logo em seguida.
Para o presidente da CDL de Fortaleza, Assis Cavalcante, o aumento expressivo do número de mulheres no mercado de trabalho nos últimos meses representa avanços que superam o âmbito da economia. “Para além da pauta econômica, esses números mostram a força do trabalho feminino no mercado, contribuindo ainda mais para a redução das desigualdades a despeito de um tempo não muito distante em que elas sequer tinham o direito de sair de casa para ter um emprego formal”, enfatiza.
Falando em números gerais, o mês de outubro no Ceará registrou um total de 1.411.383 postos de trabalho com carteira assinada, o que representa crescimento de 4,2% no nível de emprego formal na comparação com o mesmo período do ano de 2023. Isso é o equivalente a 57.666 trabalhadores a mais em atividade.
“São números animadores, principalmente porque estamos na reta final de 2024 quando as vagas temporárias de emprego aumentam e muitas delas se tornam efetivas, trazendo também boas perspectivas para a economia no novo ano que se aproxima”, complementa Assis Cavalcante.
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11.12.2024